De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades. 

As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os proto-oncogenes tornam-se oncogenes, responsáveis por transformar as células normais em células cancerosas.

Entretanto, embora as alterações genéticas estejam diretamente associadas com a formação de células cancerosas, isso não significa que o câncer seja uma doença exclusivamente de origem genética, mas apenas que os genes sofreram mudanças causando o surgimento de um tumor maligno. 

Essas alterações podem ser ocasionadas por um erro genético congênito e hereditário, presente no histórico familiar, mas também devido a fatores ambientais, como o tabagismo, alcoolismo, hábitos alimentares e a exposição às substâncias cancerígenas. 

Porém, de acordo com o INCA, 20% dos cânceres diagnosticados atualmente têm origem familiar, nesse sentido, uma das formas de prevenir a doença é olhar para a genética e realizar o aconselhamento genético com médicos geneticistas através de ferramentas específicas e dados estatísticos que estimam a probabilidade de uma pessoa desenvolver determinados tipos de câncer e facilitam o diagnóstico e tratamento da doença.